25/04/2011

Dia 23 de abril, dia de São Jorge, nosso valente Ogum
cavaleiro com sua espada empunhada, que corta as mazelas do corpo e da alma
que abre nossos caminhos, quebra as demandas, nos protege e abençoa!
Saravá senhor Ogum,  Salve vossas forças, OGUNHÊ MEU PAI!
Não perca nossa homenagem a Sr Ogum e aos nossos bondosos Pretos velhos no dia 1 de maio
no
 SANU.               


SOBRE OS FILHOS DE OGUM:
Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões.
Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo.
Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso.
É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente.É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões.
A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta.
O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá.

NA UMBANDA:
Na umbanda a cor predominante o vermelho, e pela FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE ABC e pelo conselho de culto sugere o uso da guia de contas vermelhas e porcelanas menores em branco.
Em geral ofertamos para Ogum em gamelas de madeira forradas com folhas de bananeiras, inhame, feijão e também cerveja.
Consagramos a ogum cravos vermelhos. Em seus banhos podem ser usados samambaia, espada de ogum, romã, jurubeba, entre outras.
Comemoramos nosso Pai Ogum, em 23 de abril, enquanto na Bahia, sincretizado por Santo Antônio, comemora-se em 13 de junho.
Sua saudação é OGUNHÊ MEU PAI

SINCRETISMO RELIGIOSO:
O ideal de liberdade é inerente à própria condição do ser humano. Mesmo o mais vil dos assassinos sonha com a liberdade. O que se dizer então do homem que nascendo livre nas savanas africanas e reduzido à humilíssima condição de escravo, sem nada ter feito para merecer esse castigo. Assim, em seus sonhos de liberdade, o negro africano via em OGUM, o Orixá da guerra, a força que necessitava para conseguir sua liberdade.
Diante do exposto, cultuar  OGUM era, para o negro africano, vital. Era ele quem os ajudaria na batalha, lhe daria forças e quem sabe lhe emprestasse a coragem de que tanto necessitava.
OGUM que o negro conhecia e que era o Orixá do ferro era um Orixá guerreiro. O branco lhe impunha a imagem de SÃO JORGE dizendo-lhe que esquecesse o Orixá guerreiro o continuasse humildemente cultuando OGUM “disfarçado” na imagem do Santo Católico.
Às vezes, o dono do engenho, o senhor das terras tinham um santo de devoção pessoal e obrigava o negro a cultuar esse santo. Isto justifica o fato de em Salvador, OGUM ser sincretizado com SANTO ANTONIO e não com SÃO JORGE.


Todas essas informações foram extraídas do livro “Os Orixás da Umbanda e do Candomble”  por Pai Ronaldo Linares, Diamantino Trindade e Wagner V. Costa ed Madras.

Festa de Ogum 2010

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